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terça-feira, 27 de maio de 2014

FLIPERAMA!



Quem nunca jogou em uma máquina de fliperama?
 
Também conhecida como máquina arcade, trata-se de um gabinete, geralmente feito em madeira, equipado com um monitor CRT, Placa PCB, fonte e componentes do controle.

As primeiras maquinas tinham o jogo gravado diretamente nos circuitos da placa, já as mais modernas produzidas para SNK, Capcom CPS2 e Naomi tinham o jogo separado da placa em um sistema de cartuchos.

Estes gabinetes eram destinados a comércios, bares, lanchonetes e casas de jogos, vinham equipados com sistema de fichas, mais tarde alguns shoppings adaptaram para o sistema de cartão de crédito.

Eu já tinha jogado maquinas tradicionais da época, como Pac Man, Street Fighter 2 e seus hacks, quando em meados de 1993 chegou no meu bairro (no bar do Zé-do-toco) uma maquina de Mortal Kombat, cheia de polêmicas, pois todo mundo dizia se tratar de um jogo proibido para menores.
 
A primeira vez que vi o jogo fiquei realmente impressionado, parecia um filme! Personagens reais! Um som maquiavélico, até o barulho de crédito que fazia ao introduzir uma ficha era de arrepiar! Sangue pra todo lado! Um "negão" de máscara arrancando o coração do peito! Um Ninja caveira queimando seu oponente vivo! Logo apareceram os viciados e suas manhas (que eu aprendia rápido), o ninja verde na ponte, um bug que permitia você ficar enterrado na tela e lutar contra o goro sem que ele te acerte! Jogo odiado pelos amantes da jogabilidade e amado pelos sedentos de sangue e fatalites!
Logo depois chegou nesse mesmo buteco outra maquina: Samurai Shodown, Linda! Jogabilidade nivel 1000, gráfico perfeitamente desenhados, espadas afiadas cortando na velocidade da luz, uma "bruxinha" como mestre quase imbatível. Meses depois a maquina foi trocada pela sequência Samurai Shodown 2, minha Samurai preferida até hoje!
 
Foi no começo de 1995 que chegou no "Bar do Haroldo" a rainha dos arcades: KOF 94, cujo rank eu quase dominei até KOF 97.
Nesse mesmo bar eu me apaixonei por uma máquina de corrida: Cruis'n Usa da Nintendo. Foi nessa máquina que eu aprendi a "pescar créditos", o sistema era bem simples, amarrar uma linha na ficha e soltar somente o bastante para ouvir o barulho do crédito, puxar a linha e soltar novamente, o único inconveniente é que precisava de um amigo para tampar a saída de som da maquina, para que o dono do bar não ouvisse a pescaria.

Hoje em dia é raro achar um buteco com uma maquina de fliperama funcionando, no Shopping Internacional de Guarulhos ainda é possível jogar algumas, principalmente KOF, mas não sei até quando elas resistirão.

5 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Bons tempos. Aqui onde moro ainda se acha em raros locais. Só 3 que se mantêm fiel como antes. Claro todas elas são alimentados por outros serviços como de lanches e bombonieres.

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  3. Deve ter uns 8 anos que não vejo uma maquina dessa em Ubá. (Thiago)

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  4. As atuais não tem o mesmo charme das clássicas. Hoje elas descansam nos botecos dos piores bairros das cidades.

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